sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Fim-de-semana em Mangualde

Depois de uma semana verdadeiramente desafiante (desgastante), foi preciso ganharmos coragem para nos pormos a caminho para um fim-de-semana diferente. 
Depois do trabalho, de reuniões e malas feitas a meias, ora um, ora outro, com indicações por sms, ainda fomos entregar brigadeiros para prova num restaurante - o meu novo objectivo é vender brigadeiros por encomenda (difícil é arranjar encomendas)
Foram mais de 4horas de viagem, só às 20h saímos de Lisboa, rumo a essa cidade desconhecida, no meio do desconhecido, onde nos esperava uma estadia gratuita, por duas noites: Mangualde.
Ainda apanhámos nevoeiro pelo caminho e assim tornou-se difícil, além disso, era a nossa primeira vez juntos, a ir tão longe (para o interior) em território nacional (ainda só tínhamos ido a Aveiro), por isso, não conhecíamos bem o caminho e, adivinhem, fomos sem GPS! Sim, leram bem. Tínhamos as indicações tiradas do google maps e foi assim que lá chegámos, graças a Deus e todos os santinhos. Chegámos depois da meia noite e só conseguimos deitar-mo-nos. 


Marcámos pequeno-almoço para aquele primeiro dia (sábado) e, por isso, tivemos de acordar antes das 10h. Comemos bem e saímos para enfrentar o frio gelado do Monte da Senhora. Fomos até ao monte onde está a Ermida da Senhora do Castelo, com vista sobre toda a cidade e, depois de algumas fotos, fomos até ao centro da vila, passear por entre ruas de calçada e casinhas em pedra que pareciam de uma verdadeira aldeia Natal.
Já passava das 12h quando decidimos ir até a Serra da Estrela (a cerca de 30km dali), pedimos indicações a um senhor e lá conseguimos chegar à Torre, indo por Gouveia - há uma coisa óptima por aqueles lados: as indicações rodoviárias são suficientes para chegar a quase todo o lado (mesmo sem GPS).
Foi tão bom termos tempo para nós, para passearmos e conhecermos, para descobrirmos e partilharmos coisas juntos...que delícia! E tivemos sorte com o tempo, apesar de estar frio não choveu e os dias estiveram muito solarengos.
Perde-mo-nos pelos centros comerciais da Torre durante algum tempo, por entre delícias regionais e não resistimos aos queijos, presunto, regueifa (não há como aquela), broa, doce de mirtilo e até licores! Aproveitámos e, assim, tratámos logo de algumas prendas de Natal. Depois do passeio voltámos ao hotel para que ele conseguisse tratar de uns relatórios do trabalho.


Nessa noite fomos até Viseu, jantar com uns amigos muito especiais, que só temos pena de não poder ter mais vezes por perto - que saudades!!! Foi um serão muito bem passado, com um calorzinho no coração. Jantámos e fomos beber um copo numa cidade repleta de luzes de Natal que nos deram vontade de lá ficar mas o cansaço pesava e o frio dava vontade de fugir. Ainda tínhamos uma viagem de volta para o hotel (30minutos) e por mais que quiséssemos já não éramos capazes de nos aguentar muito mais tempo acordados, por isso, regressámos ainda cedo (3h). Confesso que fiquei escandalizada (positivamente) com o preço das bebidas num bar à noite, com um ambiente óptimo e espaço fantástico. Quando a rapariga da caixa me disse 2,3€ eu pensei que tinha percebido mal.

O Domingo foi mais tranquilo: dormimos até tarde, o quanto conseguimos, até hora do check out do hotel. Saímos mesmo em cima da hora e fomos em busca duma Feira de Natal numa localidade ali perto: Nelas. E foi mais uma agradável surpresa. Uma pequena vila, muito simpática, uma feira deliciosa, com ideias fantásticas de reutilização de materiais que iriam, em princípio, para o lixo, um banquete para o olhar, uma aldeia Natal muito particular e original. Adorámos e, claro, comprámos muitos doces caseiros.


O regresso à capital foi mais cedo, para podermos vir com calma e porque tínhamos ainda trabalho por fazer. Foi uma noite longa, até irmos para a cama e, no dia seguinte, já era segunda outra vez...e não há como não nos custar sair tão cedo da cama, com frio e para ficarmos longe um do outro o dia todo. Eu já de férias mas ele foi trabalhar, então fui deixá-lo ao transporte. Quando voltei para casa pus-me de volta dos tachos adiantando refeições e tratando da primeira encomenda de brigadeiros: 100 para o dia seguinte.

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